MENTAL NATURA – Lugares de Encontro – Quinta das Conchas e dos Lilases

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Por Mental

01/07/2023 16:30 / 19:30

Parque da Quinta das Conchas e dos Lilases

Rua Ladislau Patrício Alameda das Linhas de Torres, Lisboa 1750-155 Portugal

Organizado Por

Mental

Lugares de Encontro

Lugares de Encontro é um programa de atividades com base nas ferramentas do projeto Heartland, dedicado ao desenvolvimento da resiliência na prevenção do burnout.

Nestes lugares, convidamos os participantes ao encontro consigo mesmos e com os outros, de forma a habitar o mundo holisticamente, com a autenticidade, a presença e o equilíbrio que lhes permita contribuir com propósito na sua vida e nos vários sistemas de que fazem parte.

A atividade vai ser uma reflexão-prática dedicada ao tema da saúde mental no trabalho – um dos temas das M-Talks desta VII edição do Festival Mental – através de um conjunto de propostas simples que combinam diferentes linguagens: relação com a natureza, expressão artística e auto-conhecimento, individuais e em grupo, que nos farão descobrir muito sobre nós e sobre nós no mundo.

PÚBLICO geral (a partir dos 15 anos)
MÁX: 15 participantes
DURAÇÃO: 3h
CONCEPÇÃO: Lugar Específico
ORIENTAÇÃO: Susana Alves e Simone Lackner

Seguem os links para a comunicação e inscrições.
〽️ Mental Júnior Natural 
➡️ Inscrições através de https://forms.office.com/e/Msrfbv0DnV ou na Junta de Freguesia do Lumiar.
 
〽️ Mental Natural 
➡️ Inscrições através de https://forms.office.com/e/nmEPcMrBHL ou na Junta de Freguesia do Lumiar.

 

 

O Lugar Específico é um projeto de mediação cultural e arte-educação que, através de iniciativas artístico-pedagógicas, procura aproximar a comunidade dos processos criativos, técnicas e ferramentas da arte contemporânea.

Colocamos a Arte e a Pedagogia lado a lado, para desenvolver e apoiar atividades regulares e pontuais para todas as faixas etárias.

Criamos projetos de intervenção artística na comunidade no sentido de promover mudanças no tecido social.

Para além desta vertente, o Lugar Específico promove também projetos de desenvolvimento sociocultural e de bem-estar e de conexão com Natureza.

Quinta das Conchas e dos Lilases

Horário:

Portões1, 2, 7 e 10: 06h00-01h00.

Portões 3, 4, 5, 6, 8 e 9, incluindo os 3 portões interiores: verão, 06h00-22h00; inverno, 06h00-20h00.

Planta de localização dos portões

Descrição:

O Parque apresenta três zonas distintas: a Nave Central da Quinta das Conchas, a Mata e a Quinta dos Lilases. A Nave Central, área de maiores dimensões, é constituída por amplos relvados pontuados por árvores, vistas desafogadas, que convidam a jogos de bola e piqueniques na relva. É limitada no topo mais elevado por um grupo de oliveiras e zambujeiros e, no inferior, junto ao grande lago, situa-se um maciço de eucaliptos de grande porte, classificado como arvoredo de interesse público, onde se situam as mesas de merendas, numa zona de estadia de excelência.

A Mata, uma zona florestal mais densa e com a natureza mais intacta, é constituída por um conjunto variado de espécies de árvores, destacando-se um maciço de árvores da espécie ZelKova Serrata, igualmente classificado de interesse público, cedros-dos-Himalaias e cedros-do-Buçaco. Nalguns locais, desenvolve-se uma cobertura densa de arbustos, como adernos, sanguinhos, sabugueiros e pilriteiros, muito importante para diversas espécies de aves como sítios de abrigo, alimentação e nidificação.

Separada da Quinta das Conchas por um muro, temos a Quinta dos Lilases, de ambiente mais recatado, com o seu célebre lago artificial, de inspiração romântica, representando as ilhas de São Tomé e Príncipe. A vegetação é marcada pelo alinhamento de oliveiras junto ao muro da Quinta das Conchas e pela presença de eucaliptos, choupos, freixos, gleditsias e espécies do género Quercus. O estrato arbustivo é reduzido, destacando-se as romãzeiras e os notáveis conjuntos de buxos antigos e de grande porte. O revestimento das zonas de clareira é em prado de sequeiro. Esta quinta detém uma zona de pomar comunitário, construída recentemente no âmbito de um Projeto Participativo.

A existência de habitats diversificados confere a este Parque um grande valor em termos de biodiversidade, ocorrendo um número de espécies acima do habitual para os espaços verdes urbanos.

O parque foi alvo de um plano de requalificação promovido pela Câmara Municipal de Lisboa (Direção Municipal de Ambiente Urbano/Divisão de Estudos e Projetos), tendo sido distinguido com os Prémios Valmor e Municipal de Arquitectura 2005. Prémios justificados tanto pela sua extensão como pela qualidade, variedade e integração, tirando partido das descontinuidades urbanas para este espaço, assim como da própria topografia. Do ponto de vista programático apresenta grande qualidade e do ponto de vista do projeto e da própria execução valoriza tanto o património que encerra como o grande bairro que o envolve.

Área: 24,6 ha

Equipamentos: Parque infantil; Café; Restaurante e esplanada; Sanitários; Palco para a realização de espetáculos; Edifício de apoio com receção e área de exposições; Mesas de apoio.